Vai ficar na minha memória a experiência espetacular que a Dior ofereceu à imprensa e convidados especiais por ocasião da apresentação da Coleção Cruise 2017. Como sempre repito, quando falamos em mercado de luxo, além do produto exclusivo, qualidade de excelência e além de serviço 5 estrelas, lidamos com experiências ímpares, que nos surpreendam e isso a Dior mostrou que é expert. Nós convidados fomos recebidos numa área especial em Victoria Station em Londres na manhã do dia 31 de junho e seguimos no elegantíssimo Blenheim Dior Express rumo a Blenheim Palace em Oxfordshire, onde foi servido um delicioso almoço regado a Champagne Ruinart. Uma frota de centenas de Mercedes pretas aguardavam os convidados na estação e seguimos para o Palácio, que já acolheu dois desfiles da Dior, em 1954 e 1958. Fomos recebidos no jardim ao som de metais. Neste momento, os músicos exibiram estandartes decorados com as iniciais “CD”. No interior, uma exposição foi instalada no grande hall, revelando documentos de arquivos, assim como os vestidos Mazette, Mexico, Bavardage e seis outras criações de Alta Costura oriundas da coleção outono-inverno 1954. No interior, a passarela foi instalada na espetacular biblioteca e nas outras salas adjacentes, que mantêm toda a pompa da época em que o local era a residência suntuosa dos duques de Marlborough. Uma viagem glamurosa ao passado, assim como a imagem da coleção imaginada por Lucie Meier e Serge Ruffieux, diretores do estúdio de criação Christian Dior. Sobreposições, choques de motivos e de cores, misturas de influências… Da Inglaterra, absorve uma certa excentricidade e um gosto pela mistura e pela combinação de estilos e épocas, uma miscelânea o que há de mais inglês ― estampas florais e cenas de caça quase abstratas, fazendo eco às decorações dos salões.
Uma homenagem pessoal à história da moda british e francesa. São minissaias em tons pop, casacos curtos trapézio com bainhas e bolsos arredondados, malhas caneladas justas, memórias do Swinging London. São também vestidos fluidos e floridos, ornados com babados e profundamente decotados, que evocam ao mesmo tempo os looks dos anos setenta e o estilo Belle Époque de Madeleine, mãe de Christian Dior, que nunca deixou de inspirá-lo.
Antes de partir, os convidados desfrutaram do local durante um momento agradável do “Tea Time” Como uma referência a esta viagem Paris-Blenheim, o chá foi acompanhado, entre outras coisas, dos típicos cucumber sandwiches e de macarons decorados por rosas em açúcar e dezenas de tortas, cupcakes e bolos deliciosos. Merci Dior, foi tudo incrível.