Lilly Sarti buscou inspiração em microorganismos pra fazer um outono-inverno 2017 no SPFW N43 com muito preto, rosa quartzo, brocados e metalizados. As transparências e tecidos mais soltos nos levam pra uma vibe mais disco anos 70. O jeans delavê é destaque, assim como a combinação de laranja com rosa, lembrando Saint Laurent.
Vitorino Campos partiu do trabalho do cineasta Terrence Malick pra criar sua nova coleção, apresentada na galeria Ovo dentro da programação do SPFW N43. Ele apostou na mistura de materiais com o nylon, no colar cacareco com um blend de aviamentos de metal, no xadrez que, na modelagem do blazer, ganha um elástico esportivo com puxador e fica mais arredondado, uma variedade de silhuetas e modelagens, moderna e despojada.
A marca mineira GIG Couture apresentou um mix de referências dos anos 70, 80 e 90, utilizando matéria prima, cores e brilho como um fio condutor estético. Usou a tecnologia do maquinário combinada com trabalho artesanal transformando o tricot em material fluido. Entre os itens-desejo, blusas com shapes esportivos, mas com muito brilho e saias mídi pregueadas.
A Osklen apresentou uma coleção inspirada na aventura de Oskar Metsavaht pela Islândia, mas o filme “Soundtrack“, que estreia em junho e traz Selton Mello e Seu Jorge no elenco, também está intimamente ligado no processo criativo da coleção nova da Osklen. São de Oskar Metsavaht as fotos que o personagem de Selton tira na Antártida. A beleza do desfile foi assinada por Amanda Schön, teve total sintonia com o clima de inverno rigoroso das roupas. A matéria-prima ecológica-sustentável é uma das marcas registradas da Osklen que nessa coleção usou o tricô de alpaca, o moletom que recicla garrafa pet e o couro de pirarucu.
Fotos divulgação